A pintora, transmontana, Graça Morais vai ser homenageada na terça-feira na Universidade Nouvelle Sorbonne, em Paris, com uma jornada de estudos sobre a sua obra, com vários investigadores portugueses e internacionais a debruçarem-se sobre os temas abordados pela artista.

“O trabalho de Graça Morais, mais do que nenhum outro, tem tentado alcançar a alteridade. Através da pintura, ela tenta reconstituir lugares, a memória de um povo, de uma época. Desde os anos 80 é uma artista que deu voz aos que não tinham voz, nomeadamente em Trás-os-Montes”, disse Egídia Souto, professora associada no Centro de Investigação de Países Lusófonos (CREPAL) na universidade Nouvelle Sorbonne, em declarações à Agência Lusa.

A jornada internacional de estudo “Graça Morais e a arte de pensar o Mundo” vai acontecer na terça-feira, 07 de dezembro, durante todo o dia na Maison de la Recherche, no 5º bairro de Paris. Este evento tem o apoio do Instituto Camões, CREPAL e a universidade Nouvelle Sorbonne, com a cátedra Solange Parvaux.

Durante todo o dia, investigadores vindo da Universidade de Vigo, da Universidade Nova de Lisboa, do Centro de Investigação de Montanha, do Instituto Politécnico de Bragança e das Universidades de Belas Artes de Paris e Lisboa vão debruçar-se sobre a obra da autora portuguesa.

Algumas da principais temáticas abordadas serão “o papel das mulheres na aldeia, a desertificação das aldeias, os ritos de passagem ou transformação”, precisou Egídia Souto, organizadora deste evento.

Nesta jornada de estudos vai também ser mostrado o documentário “Graça Morais Na Cabeça de uma Mulher está a História de uma Aldeia”, da autoria de Joana Morais. Graça Morais vai estar presente neste evento e vai participar num debate com a sua filha, Joana Morais, e também a cineasta de origem portuguesa Cristèle Alvez Meira, que vai encerrar esta jornada na Sorbonne.

Graça Morais nasceu em 1948 em Vieiro, Trás-os-Montes, tendo estudado pintura na na Escola Superior de Belas Artes do Porto. No fim dos anos 70, a pintora viveu em Paris, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1997, foi agraciada com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Graça Morais mantém ainda hoje um `atelier` na aldeia onde nasceu.

Por: Lusa

Foto/Observador

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