Nos dias cinco e seis de janeiro, na aldeia de Vale de Salgueiro, celebra-se o dia de Reis. Este ano, à semelhança do ano anterior não foi possível cumprir a tradicional “Festa dos Rapazes”, em honra de Santo Estêvão devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

É tradição desta festa, os pais darem premissão às crianças das aldeias para fumar cigarros. E, todos os anos, é escolhido alguém para protagonizar a figura do rei, que organiza a festa e leva consigo uma coroa carregada de ouro, emprestado pelos habitantes, que vale cerca de 30 mil euros.

O “Rei” percorre, no dia 5, todas as habitações da aldeia, sempre com o grupo de gaiteiros a acompanhar, distribuindo cerca de 300 quilos de tremoços e 100 litros de vinho, em cabaças tradicionais, e no dia seguinte nova passagem para receber a manda, ou seja, os donativos para custear a festa.

Este ano, a noite do dia 5 ficou apenas marcada pela presença da banda gaiteiros “Encharca o Fole” que percorreram as ruas da aldeia, para de forma simbólica, lembrar a festa anual mais importante da localidade.

Jornalista: Sara Teixeira

Foto: Arquivo 2020

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