O regresso da ferrovia a Bragança e a criação de novas ligações ferroviárias, nomeadamente entre o Porto e Bragança e entre Bragança e Zamora, deram um passo significativo com a inclusão desses projetos na Resolução do Conselho de Ministros, publicada no passado dia 16 de abril, em Diário da República. O documento aprova o Plano Nacional Ferroviário e determina à Infraestruturas de Portugal a realização de estudos técnicos para avaliar investimentos ferroviários prioritários, incluindo a possível reintrodução da linha Porto-Bragança.

O Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Paulo Xavier, expressou a sua satisfação com a inclusão da Linha Ferroviária de Trás-os-Montes e da ligação transfronteiriça Bragança-Zamora no plano estratégico do governo. “É com grande satisfação que vemos reconhecidas as reivindicações do Município e das várias entidades da região. Bragança está finalmente inscrita oficialmente nos planos da ferrovia nacional, com a indicação de que os estudos serão iniciados”, afirmou num comunicado enviado ao Canal N.

Paulo Xavier sublinhou ainda que o investimento em infraestruturas na região, que foi a primeira a perder a ferrovia e a última a receber alguns metros de autoestrada, é essencial para a coesão territorial e para o futuro de Portugal. “Investir em Trás-os-Montes é investir na coesão e no bem-estar das populações, e é crucial para garantir um futuro mais equilibrado para o país”, reforçou.

Embora o Plano Nacional Ferroviário não tenha definido uma calendarização específica para os investimentos, a Resolução do Conselho de Ministros destaca que a nova linha Porto-Bragança poderá articular-se com outros projetos estruturantes, como a ligação Bragança-Zamora, integrando-se na rede ferroviária europeia de alta velocidade.

O regresso da ferrovia a Bragança está ainda numa fase inicial de planeamento, mas a decisão do governo representa um avanço significativo para a região. Paulo Xavier considerou este desenvolvimento como “uma oportunidade imperdível” para reduzir os desequilíbrios territoriais, combater o despovoamento e o envelhecimento da população e contrariar a crescente ‘litoralização’ do território.

Bragança, que desde 1992 está desligada da rede ferroviária nacional, vê agora um novo horizonte para a sua integração no sistema ferroviário do país. O Município acompanhará de perto os próximos passos do processo, reafirmando o seu compromisso com o desenvolvimento e a coesão territorial.

Jornalista: Micaela Costa

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