Quatro anos depois de concorrer com o apoio do PSD, Duarte Travanca volta à disputa pela presidência da Câmara de Mirandela, agora como candidato independente

O candidato afirma ter ideias diferenciadoras, diz que “não se revê nas candidaturas que estão em cima da mesa” e acredita que, pelo menos a do PS, é uma “candidatura de continuidade”. Considera também necessário “fazer uma rutura com o que foi ou não foi feito em Mirandela nos últimos oito anos”, sob gestão socialista.

Duarte Travanca foi candidato à câmara municipal em 2021, com o apoio do PSD. Quatro anos depois, apresenta uma candidatura independente, por acreditar que “a melhor forma de defender os interesses de Mirandela” e os seus projetos passa por uma candidatura sem filiação partidária, “por uma questão de estratégia pessoal”.

O atual vereador da oposição afirma ainda que tem mantido contacto com cidadãos comuns e sente que “há um pensamento alinhado” com a sua forma de pensar e “que há uma certa saturação das lógicas partidárias que estão instaladas em muitos municípios e concelhos”.

“O que os mirandelenses podem esperar é que colocarei ao serviço de Mirandela toda uma experiência adquirida numa atividade profissional muito diversificada que tenho de todo um conjunto amplo de contactos com investidores e empresários”, disse. 

Duarte Travanca concorreu, em 2021, à Câmara Municipal tendo alcançado 32,6% dos votos (4635), ficando atrás de Júlia Rodrigues, do PS, que venceu com 51,9% (7381 votos). Ainda assim, conseguiu garantir três mandatos, enquanto o PS obteve quatro.

Em setembro de 2023, a Comissão Política Concelhia de Mirandela do PSD, então presidida por Nuno Magalhães, retirou-lhe a confiança política, justificando a decisão com uma “quebra na relação institucional”.

Com esta, são já três as candidaturas oficialmente apresentadas, juntando-se a Luís Saraiva, do Chega, e Vera Correia, da CDU. Embora ainda não tenham sido anunciados publicamente, tanto Vítor Correia (PS) como Paulo Pinto (PSD) já foram aprovados internamente pelas estruturas partidárias como candidatos oficiais.

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