O Murça Sport Clube (MSC) vive dias de turbulência institucional, depois de a maioria dos membros da direção se ter demitido, originando uma reação em cadeia que culminou também na demissão em bloco da Mesa da Assembleia Geral.

O impasse teve início com o pedido de demissão de quatro dos sete elementos da direção do clube, o que, de acordo com os estatutos, implicaria a cessação de funções da direção no seu todo. No entanto, esse desfecho não se concretizou, o que levou a um escalar de tensões internas entre os órgãos sociais do clube.

A situação atingiu o seu auge no passado domingo, dia 3 de agosto, com a não realização da Assembleia Geral que estava marcada para esse mesmo dia às 19h00. Segundo um comunicado oficial publicado na página de Facebook do clube e assinado pelo presidente da direção, Nelson Rede, a convocatória da assembleia “não foi feita atempadamente”, não respeitando “ao abrigo do artigo 41, a antecedência mínima de 8 dias”. A convocatória foi publicada a 26 de julho, e o comunicado surgiu apenas uma hora antes da hora marcada para o início da reunião.

Ainda no mesmo comunicado, o presidente sublinha que “os sócios que estejam em incumprimento das quotas […] não se encontram no pleno gozo dos seus direitos associativos ao abrigo do artigo 19”. Assim, ficam impedidos de “participar nas Assembleias Gerais” e de “serem eleitos ou designados para o desempenho de qualquer cargo social”, conforme previsto no artigo 18 dos estatutos do clube.

O presidente revela ainda a intenção de avançar com processos disciplinares contra os sócios em incumprimento, referindo o artigo 26, que prevê sanções nos termos do artigo 22, como a suspensão ou expulsão.

Outro ponto polémico prende-se com a legitimidade do presidente da Mesa da Assembleia Geral, cuja eleição é agora posta em causa. Segundo Nelson Rede, esse elemento “nunca poderia ter sido eleito para o cargo que ocupa por nunca ter sido sócio efetivo do clube”, contrariando o estipulado no artigo 37.º, n.º 5, dos estatutos do MSC, que exige essa condição para qualquer candidato aos órgãos sociais.

A crise diretiva do Murça Sport Clube permanece, assim, sem solução à vista, num ambiente que o próprio presidente descreve como “conflituoso” e que ameaça paralisar o normal funcionamento da coletividade.

Jornalista: Vitória Botelho

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