O Governo decidiu prolongar a situação de alerta em todo o território continental por mais 48 horas, mantendo em vigor todas as restrições e proibições já impostas. O anúncio foi feito este domingo pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, durante uma conferência de imprensa na sede da Proteção Civil, em Lisboa.
A decisão surge na sequência da persistência dos incêndios florestais que assolam o país há 25 dias, e que já consumiram mais de 155 mil hectares, segundo dados provisórios do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A área ardida aproxima-se da registada em igual período em 2017, ano particularmente devastador.
“Ainda persistem dificuldades, ainda persistem condições muito desfavoráveis”, afirmou a ministra, apontando o agravamento dos ventos e o fumo intenso como fatores que continuam a dificultar o combate aos incêndios, sobretudo no uso de meios aéreos.
A situação de alerta, que estava em vigor até às 00h00 deste domingo, foi assim prorrogada até às 00h00 de terça-feira. As medidas restritivas continuam a aplicar-se, incluindo:
Proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais;
Proibição de queimas e queimadas, com suspensão das autorizações concedidas;
Interdição de trabalhos com maquinaria em áreas florestais e rurais;
Proibição do uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos.
A Redação