A Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC), com sede em Miranda do Douro, enviou uma carta ao Primeiro-Ministro manifestando uma profunda preocupação com a gravidade dos incêndios florestais em Portugal, sobretudo nas regiões do Interior. A associação alerta que estes incêndios não são apenas fenómenos naturais, mas resultado de um modelo de desenvolvimento centralizado que provocou despovoamento e abandono dessas áreas.

Na carta, a ACEC critica a insuficiência das políticas públicas atuais e destaca a necessidade urgente do reforço da vigilância, com o uso de tecnologias avançadas, e do agravamento das penas para incendiários. A associação propõe ainda a descentralização das competências para entidades regionais, a criação de corpos de bombeiros florestais permanentes e especializados, e a garantia da gestão efetiva da floresta, especialmente em terrenos públicos e baldios.

Além disso, a ACEC defende um investimento público em meios técnicos modernos, como drones e equipamentos aéreos, e políticas fiscais diferenciadas para promover o repovoamento do Interior. Destaca também a importância do reforço das infraestruturas essenciais para fixar a população e dinamizar a economia local.

A associação sublinha que, apesar dos custos envolvidos, os benefícios dessas medidas superam largamente os prejuízos causados pelos incêndios e pelo abandono territorial.

A ACEC apela ao Governo para que assuma este desígnio como uma prioridade nacional, colocando-se disponível para colaborar na implementação das propostas.


Jornalista: Luís Lopes
Foto: ACEC

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