A Resíduos do Nordeste “tem atualmente contratualizados cinco milhões de euros de fundos comunitários para executar nos próximos meses na área da recolha seletiva”.

Isso mesmo revelou o diretor-geral da empresa intermunicipal responsável pelo sistema de resíduos urbanos do distrito de Bragança e ainda do concelho de Vila Nova de Foz-Coa que representam cerca de 140 mil habitantes e uma produção de resíduos estimada de 50 000 toneladas/ano.

Paulo Praça destacou o centro de triagem, “que deve estar pronto no mês de março”, e que vai produzir energia elétrica, proveniente de fonte renovável, correspondente a 70% da energia consumida no seu normal funcionamento.

Revelações avançadas por Paulo Praça, esta quinta-feira à noite, durante uma conferência promovida pelo Rotary Clube de Mirandela, no âmbito das ações que visam dar a conhecer as instituições de Mirandela e os seus dirigentes. O diretor-geral da empresa intermunicipal que está em funcionamento, desde 2003, e que tem a sua sede em Mirandela, entende que se trata de “uma iniciativa importante até para esclarecer eventuais dúvidas sobre o funcionamento do sistema”.

O presidente do Rotary Clube de Mirandela explicou que a ideia “faz todo o sentido, considerando que é uma das grandes empresas da região, é importante conhecer esta empresa e o seu diretor, até porque foram revelados muitos assuntos que todos nós certamente desconhecíamos e que são uma mais valia para o nosso dia-a-dia”, adiantou João Luís Teixeira.

Diga-se que está prometida uma visita ao parque ambiental de Urjais, por parte de uma delegação do Rotary Clube de Mirandela, onde estão concentradas grande parte das infraestruturas afetas ao sistema de tratamento dos resíduos geridas pela Resíduos do Nordeste que encerrou o exercício económico de 2018 com resultados líquidos positivos superiores a 386 mil euros, apresentando um volume de negócios a rondar os 7,3 milhões de euros e capitais próprios que ascendem a 14 milhões de euros.

Jornalista: Fernando Pires

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