Na semana em que as obras na linha do Tua vão ficar prontas, o administrador da EDP Produção espera que as entidades responsáveis pelo licenciamento da circulação na linha férrea não coloquem mais exigências para que o plano de mobilidade do Tua possa ser implementado sem mais demoras.

“Têm existido sucessivamente novas alterações que nos têm sido impostas pelas autoridades que têm que licenciar. O processo não é burocrático, é em si um processo nunca experienciado antes. E quando se está a tentar replicar para um projeto que é especial aquilo que é a realidade de outros setores ou de outras exigências para uma simples circulação de um pequeno comboio que não se movimenta a mais que 25 quilómetros/hora – qualquer dos nossos maratonistas vai mais rápido que o comboio – e estamos a exigir o mesmo nível de exigência daquilo que é aplicado ao nível da ferrovia nacional. Estamos com esta dificuldade de perceber o que é que em projetos especiais tem de ser feito”, refere Ferreira da Costa.

Apesar de deixar ficar no ar críticas implícitas aos organismos que têm a competência de conceder a licença de circulação na linha ferroviária, Ferreira da Costa acredita que todas as entidades envolvidas neste processo da mobilidade do Tua estão a remar para o mesmo lado. “Existe vontade de todas as entidades envolvidas em resolver o processo, mas no final disto tudo, este conjunto de entidades ainda não conseguiu porque ainda continuamos a resolver sucessivos problemas que sucessivamente, não existiam, mas que vão aparecendo”, admite.

E independentemente do plano poder vir a sofrer novos atrasos, o administrador da EDP Produção não tem dúvidas de que será uma realidade. “A EDP e os cinco municípios que aqui estão, vamos fazer tudo aquilo que está nas nossas mãos para levarmos este projeto até ao fim. Porque este projeto não é conjuntural, mas antes estrutural do desenvolvimento regional. O seu sucesso ficará sempre como uma caso de estudo, porque os cinco municípios conseguiram trabalhar juntos para atingirem um determinado objetivo, pelo que se está a fazer história neste país”, acredita Ferreira da Costa.

As obras de estabilização dos taludes e reabilitação da linha ferroviária do Tua, entre Brunheda e Mirandela, no valor de 5,6 milhões de euros e que eram consideradas fundamentais para a implementação do plano de mobilidade do Vale do Tua, vão ficar prontas esta semana.

Jornalista: Fernando Pires

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