Por: Marisa Lages – Fisioterapeuta, Docente no Ensino Superior e Investigadora na área da Gestão

A sociedade do conhecimento é uma das expressões mais utilizadas e que traduz as atuais profundas alterações que caracterizam a sociedade em que vivemos.

Merecem a nossa especial atenção, entre as diversas variáveis que, na atualidade, sobressaem no ambiente organizacional já consideradas como a 3ª Revolução Industrial: o desenvolvimento tecnológico (com especial relevo para as tecnologias de informação) e a globalização da economia. Estes dois aspetos não só se influenciam, reciprocamente, como contribuem, decisivamente, para a ocorrência de outros fatores de mudança, igualmente, de elevada importância, no que refere ao alargamento dos mercados, na aceleração nos transportes e nas comunicações e o aparecimento de novas formas de as organizações concorrerem entre si e se estruturarem.

Mercados mais alargados, desconhecidos para grande parte das organizações, clientes mais informados e cada vez mais exigentes, concorrência mais agressiva e sem fronteiras, tecnologias e o seu rápido desenvolvimento, trazem para o primeiro plano das preocupações das organizações um novo fator de produção – o conhecimento – tão ou mais importante que os fatores tradicionais de produção, a terra, o capital e o trabalho.

Mas, afinal, o que significa valorizar o conhecimento nas organizações?

Convém, desde já, sublinhar que conhecimento é distinto do conceito de obter informação, embora muitas vezes se faça alguma confusão e se utilizem estes dois vocábulos com o mesmo significado. Assim, informação é a obtenção de dados enquanto que conhecimento é o “saber”, associado ao conceito de competências que não é mais do que “saber fazer”. Desta forma, o conhecimento é a interpretação dos dados (informação) aplicada à ação na qual o colaborador a utiliza como sendo útil para um determinado propósito.

Peter Drucker dizia mesmo que o conhecimento não é mais um recurso, é o recurso. O autor, acreditava que as atividades centrais, criadoras de riqueza, não serão nem a distribuição do capital pelas áreas produtivas, nem o trabalho, mas sim a produtividade e a inovação, ambas consideradas as aplicações do saber ao trabalho.

Depois de aqui explanar, de uma forma sucinta, este conceito e a importância que ele tem para as organizações, surge outra questão: quando o gestor o pretende incrementar, que aspetos deverá ter em conta para que ele seja, de facto, eficaz?

Começaria por definir o conceito de gestão do conhecimento como sendo o processo de adquirir, distribuir e utilizar eficazmente o conhecimento. Também poderá ser o processo de criação, aquisição e transferência do mesmo e de ser capaz de modificar o comportamento organizacional para refletir novos conhecimentos e ideias de forma a que a organização aumente a sua capacidade para competir.

 

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