“Desde o início de agosto que tem havido um aumento de novos casos” de covid-19 e na base deste aumento estão “as relações familiares e atividade social”.

O primeiro-ministro António Costa considera que “o crescimento de novos casos que se tem verificado – 646 novas infeções na quarta-feira – “está abaixo do que seria um crescimento exponencial”.

No final da reunião de Conselho de Ministros, que analisou as medidas a vigorar a partir de 15 de setembro, quando todo o país voltar à fase de contingência, Costa frisou que “o aumento de novos casos se verifica desde o fim do confinamento, no início de maio” mas em relação ao “risco de transmissibilidade nunca nos afastamos muito do 1”.

Fazendo foco “nas últimas semanas, desde o início de agosto que tem havido aumento de novos casos” em grande medida “devido a relações familiares e atividade social”, acrescentou.

Os novos casos de infeção dizem respeito, essencialmente, a pessoas na faixa etária dos 20-39 anos, pelo que, apesar do aumento de infeções verifica-se “uma estabilização no número de pessoas internadas” e igualmente no número de óbitos.

Com o regresso das férias de verão e a reabertura das escolas para o ano letivo 2020/2021 “entramos numa nova fase e é preciso adotar medidas preventivas”, anunciou o primeiro-ministro.

Assim, enumerou as medidas que vão vigorar a partir de 15 de setembro para todo o país, e que já vigoram na Área Metropolitana de Lisboa (AML), relativas ao estado de contigência:

Venda de álcool proibida na via pública, para evitar ajuntamentos.

Proibição de venda de álcool, a partir das 20 horas, exceto nos restaurantes.

Grupos de quatro pessoas nas zonas de restauração dos centros comerciais e em restaurantes e cafés a 300 metros das escolas.

Presidentes de Câmara passam a decidir a que horas fecham os estabelecimentos (entre as 20 e as 23 horas).

Fonte: JN

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