A pandemia da Covid-19 trouxe despesas acrescidas para os orçamentos das associações de bombeiros, principalmente com a aquisição de equipamentos de proteção individual para os operacionais que têm de lidar regularmente com as situações relacionadas com a COVID-19.

Em Mirandela, só no mês de novembro, “a associação de bombeiros realizou 117 serviços relacionados com os efeitos pandémicos do novo coronavírus, representando um esforço financeiro significativo que não estávamos a contar, dado que estamos a falar de equipamentos de proteção que são caros e cujo investimento não estava previsto para este ano de 2020”, afirma o comandante da corporação.

Para além deste esforço financeiro suplementar, Luís Carlos Soares adianta que os operacionais tiveram de se adaptar às novas exigências que esta pandemia trouxe. “Tem havido uma aprendizagem constante, nomeadamente um cuidado crescente para que estas pessoas que respondem a situações na área do Covid 19 estejam preparadas, na posse do que existe nas recomendações da comunidade científica para resposta neste tipo de situações e temos tido um cuidado acrescido na passagem dessa informação para que possam estar preparados”, acrescenta.

Durante o mês de Novembro, dos 753 serviços prestados pelos bombeiros de Mirandela, 15,5% foram situações relacionadas com a COVID19:

40 emergências médicas extra-hospitalares de doentes suspeitos ou confirmados com Sars-Cov-2;

46 retornos ao domicilio ou a estruturas residenciais para idosos de doentes suspeitos ou confirmados após alta hospitalar;

8 transportes de doentes positivos entre unidades de saúde;

4 transportes para realização de testes para despiste de COVID-19; 4 apoios logísticos a estruturas residenciais para idosos;

15 desinfeções de espaços públicos.

Jornalista: Fernando Pires

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