Os sistemas de videovigilância vão passar a ser reforçados por um sistema que vai permitir alertar a polícia para situações de risco e perigo. A medida foi hoje publicada em Diário da República.
“A segurança constitui um pilar fundamental do Estado de Direito Democrático e contribui, decisivamente, para uma sociedade mais democrática e tolerante, sendo um garante da liberdade dos cidadãos, na medida em que ninguém pode ser verdadeiramente livre se não se sentir seguro” refere a publicação.
Portugal é um dos países mais seguros do mundo e, com o objetivo de consolidar e reforçar essa realidade, o Governo definiu como prioridade a elaboração de uma Estratégia Integrada de Segurança Urbana.
A Estratégia Integrada de Segurança Urbana tem como campo privilegiado de intervenção os centros urbanos, considerando a tendência mundial de concentração urbana, sem prejuízo de manutenção da segurança e do reforço dos programas especiais que abrangem os espaços rurais.
Este reforço dos sistemas de videovigilância é uma das 53 medidas previstas na EISU. Esta estratégia “tem também como objetivo central a otimização dos processos organizacionais e dos programas em execução, estruturados em dois eixos principais – a dimensão proativa social e a dimensão proativa operacional”.
A introdução de um sistema de alarmística nos sistemas de videovigilância constitui “um importante instrumento de particular importância para a deteção de situações que exigem rápida atuação, permitindo às forças de segurança a afetação de recursos adequados face a uma possível ameaça identificada pelo sistema”.
Desta forma, o sinal é emitido quando uma viatura “entra em contramão numa determinada via ou quando no aeroporto uma determinada bagagem permanece isolada e imóvel ao fim de determinado tempo” explica a publicação. “Desta forma, o operador pode acionar mais rapidamente os meios e recursos necessários à ocorrência detetada”, sublinha, dando conta da adesão crescente dos municípios à instalação de sistemas de videovigilância.
Jornalista: Lara Torrado
