O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) acusou o Governo de extinguir a secretaria de Estado da Agricultura, dando como garantido, na sequência de um decreto-lei publicado esta sexta-feira, que a saída de Carla Alves não será colmatada.

Eduardo Oliveira e Sousa leu aos jornalistas o decreto-Lei n.º 7/2023, que determina que a ministra Maria do Céu Antunes passará a ser “coadjuvada”, de agora em diante, pela secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho. Nesse sentido, o líder da CAP considerou que o Executivo “caminha para a destruição do ministério da Agricultura”.

É oficial: a partir de hoje não há secretaria de Estado da Agricultura”, afirmou Oliveira e Sousa, à margem de um evento sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), organizado pelo Partido Popular Europeu. “Isto significa que há um recado do Governo para os agricultores se dedicarem à pesca”, acusou.

O representante dos agricultores sublinhou que, com esta alteração, o ministério ficará reduzido a uma secretaria de Estado, realçando que esta não é, sequer, “da área da agricultura”. Esclarecendo que não tem “nada contra a pesca”, Oliveira e Sousa instou os agricultores a aderirem aos protestos convocados pela CAP, revelando também que irá pedir esclarecimentos ao primeiro-ministro.

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