O Hospital de Chaves serve quase 100 mil pessoas da região do Alto Tâmega e Barroso e poderá ficar com serviços diminuídos no início do próximo mês. À urgência pediátrica, que encerra constantemente, juntam-se problemas em outros serviços, como o de ortopedia e de cirurgia.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT) reuniu-se ontem e divulgou uma tomada de posição devido “constatar o elevado risco de encerramento, a partir do próximo dia 01 de novembro” dos serviços no Hospital de Chaves. Para além de solicitar reuniões de urgência com o Ministro da Saúde e o Diretor Executivo do SNS, agendou uma vigília de protesto.

Às 18 horas do próximo sábado, 28 de outubro, as populações dos Municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar vão juntar-se à Unidade Hospitalar de Chaves.

O objetivo passa por “apelar à mobilização de toda a comunidade na defesa do direito constitucionalmente consagrado: o direito à proteção da saúde”, refere a CIMAT, em comunicado.

Recorde-se que toda a situação resulta da manifestação de indisponibilidade de muitos cirurgiões para a realização de mais do que as 150 horas extraordinárias obrigatórias por lei.

Jornalista: Rita Teixeira

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