A trovoada, seguida de precipitação intensa e queda de granizo, do passado dia 2 de setembro, que atingiu uma vasta zona da região de Trás-os-Montes, com especial incidência nos concelhos de Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, provocou avultados estragos na agricultura, nomeadamente no olival, na vinha, no amendoal e nos caminhos de acesso às explorações.

Em comunicado, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI) pretende sensibilizar o ministério da Agricultura e Alimentação para “a necessidade de um apoio adequado aos prejuízos efetivos sofridos pelos agricultores”, mas que possa cobrir “todas as despesas realizadas pelos produtores para obtenção das suas produções, como também da respetiva perda de rendimento”, explica.

Recorde-se que os estragos causados nas culturas do olival, da vinha e do amendoal, em estado de colheita provocaram enormes perdas de produção, com o olival a atingir uma perda estimada de 70%, na zona de Mirandela, porque no concelho de Valpaços há uma perda de quase 100%.

A confederação salienta que “na vinha e no amendoal, as perdas poderão ser muito significativas, caso não se consiga realizar a colheita num curto espaço temporal”.

Nesta fase de levantamento de estragos junto da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, a decorrer até ao próximo dia 30 de setembro, a CONFAGRI “manifesta a sua solidariedade para com todos os agricultores afetados, assim como para as suas organizações, que ficarão privadas de produtos para laborar”, conclui.

Jornalista: Rita Teixeira

Foto: Canal N

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