Continua a escalada de novos casos confirmados no distrito de Bragança. Segundo o último relatório das autoridades de saúde, desde a passada sexta-feira até esta terça-feira, nos cerca de 780 testes processados, foram registados mais 105 casos de infeção do novo coronavírus, 16 deles nas últimas 24 horas.

O concelho de Bragança tem mais 8 pessoas infetadas, que estão ligadas a duas novas cadeias de transmissão, que não estão relacionadas com os lares da Santa Casa da Misericórdia.

Os concelhos de Macedo de Cavaleiros e Mogadouro, registaram 3 novos casos positivos, cada. O concelho de Vimioso regista outro caso novo, tal como Mirandela (a mulher de um paciente que testou positivo na passada sexta-feira).

Desta vez, há mais recuperados que novos casos, já que as autoridades de saúde do distrito dão como curados da infeção 25 pacientes: 9 em Vimioso (a maioria do lar de Carção), 5 em Macedo de Cavaleiros, 4 em Torre de Moncorvo. 3 em Bragança, enquanto os concelhos de Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Vinhais e Miranda do Douro registaram um paciente recuperado nas últimas horas.

Sendo assim, até ao momento, desde o início da pandemia, a 14 de março, já estão contabilizados 884 casos confirmados no distrito. Recuperaram 521 (59%). Morreram 29 pessoas (3%). Há ainda 334 pacientes com a doença ativa (38%).

O concelho de Bragança tem 202 casos, o que representa 60% do total de infetados em todo o distrito. Segue-se o concelho de Vimioso com 44 casos ativos. Macedo de Cavaleiros e Freixo de Espada à Cinta têm ambos 22 casos. Mirandela tem 12 casos ativos, 8 na freguesia de Aguieiras e mais 4 na cidade, já que o caso do aluno da ESACT passa a estar contabilizado como um caso importado de Ponte de Lima. Mogadouro contabiliza 9 casos. Vinhais 8, Torre de Moncorvo 7, enquanto Miranda do Douro, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor registam apenas um caso ainda ativo.

Há ainda 4 casos importados: 2 da região de Lisboa e Vale do Tejo, 1 de Madrid e outro de Ponte de Lima.

As autoridades de saúde do distrito têm mais de 400 contactos sob vigilância ativa.

Jornalista: Fernando Pires

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