O mês de outubro está a tornar-se no pior desde março, quando começou a pandemia, com um aumento exponencial de novos casos de infeção do novo coronavírus. Com os 19 casos confirmados esta quarta-feira, nos primeiros 14 dias deste mês já foram registados 390, ou seja, mais de um terço dos 1090 casos confirmados até agora, decorridos mais de 200 dias desta crise pandémica.

As autoridades de saúde contabilizaram hoje mais uma vítima mortal, na freguesia de Deilão, em Bragança, onde foi identificado um novo foco. Trata-se de um homem, de 67 anos, que não resistiu a uma paragem cardiorrespiratória. Mas, estando infetado com o novo coronavírus, é contabilizado como vítima mortal com covid.

De acordo com o relatório, comparativamente ao dia de ontem, há 19 casos novos em todo o distrito, sendo 13 em Bragança (oito deles na Santa Casa, que conta, agora, com 175 casos positivos), um em Macedo de Cavaleiros, um em Mirandela, dois em Alfândega da Fé (relacionados com anteriores infetados) e dois em Vila Flor.

Em sentido contrário, recuperaram pelo menos dois pacientes, em Freixo e Vimioso. O relatório aponta ainda uma terceira recuperação, mas que não foi possível identificar a origem.

Assim, oficialmente há agora 1090 casos contabilizados no distrito de Bragança desde o início da pandemia, sendo que, desses, já recuperaram 565 e faleceram 42.

Há, portanto, 483 casos com doença ativa atualmente no distrito.

Bragança é, de longe, o concelho mais afetado, com 339 casos (70% do total), seguido de Vimioso, com 29. Mogadouro tem 21, Macedo tem 20, Freixo de Espada à Cinta e Mirandela, 19. Alfândega da Fé tem 9, Vila Flor 8, Vinhais e Moncorvo, registam ainda 7 casos ativos, enquanto Carrazeda de Ansiães e Miranda do Douro têm 1 caso cada.

Há ainda três importados, de Lisboa, Madrid e Ponte de Lima.

Jornalista: Fernando Pires

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