Concelhos de Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro e Vimioso já não têm casos ativos.
Desde a passada sexta-feira, que as autoridades de saúde do distrito de Bragança não atualizavam os dados da situação epidemiológica do novo coronavírus.

O relatório desta segunda-feira avança os dados das últimas 72 horas, com o registo de mais 79 casos positivos, totalizando, até ao momento, 1227 casos confirmados, desde 14 de março.

Os novos casos foram registados no concelho de Bragança (41), Macedo de Cavaleiros (16), Vila Flor (9), Alfândega da Fé (5) Mirandela (4) e Mogadouro (4).

Os casos de Mirandela dizem respeito a mais dois alunos da Esact, uma enfermeira do Romeu e uma doente oncológica de Contins.

O relatório indica uma boa notícia: desde sábado, já recuperaram mais 89 pacientes em todo o distrito, levando a que os concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Carrazeda de Ansiães deixem de ter casos ainda ativos da doença.

O pior registo é que, nas últimas horas foram confirmados, pela direção da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, mais sete mortes entre os utentes dos lares daquela instituição e que também estavam infetados com o novo coronavírus. Estas mortes ainda não estão contabilizadas no boletim das autoridades de saúde, porque faltam chegar as confirmações oficiais.

Sendo assim, atualmente, estão confirmadas pelas autoridades de saúde 42 mortes, a que se vão somar as 7 das últimas horas, chegando às 49.

Dos 1227 casos confirmados até agora, 661 já foram dados como recuperados, restando 521 pacientes com a doença ativa, que, após a contabilidade oficial de mais 7 mortes, passarão a ser 514 ativos.

O concelho de Bragança tem 374 pessoas infetadas, o que corresponde a 73% do total do distrito. Segue-se o concelho de Mogadouro com 36 casos. Macedo de Cavaleiros tem 35. Mirandela conta ainda 21 casos ativos.

Vila Flor tem 20. Alfândega da Fé regista 17. Vinhais, 8, Torre de Moncorvo, 7 e Freixo de Espada à Cinta 3.

Já não há casos importados, porque recuperaram os últimos três que eram oriundos da região de Lisboa, Ponte de Lima e Madrid.

Jornalista: Fernando Pires

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