O Tribunal Judicial de Mirandela decretou, ao final da tarde desta quinta-feira, a medida de coação mais grave, prisão preventiva, para dois homens, de 23 e 24 anos, que tinham sido detidos, na quarta-feira, pela GNR de Mirandela, em Gondomar, pertencentes a uma organização criminosa que se dedicava ao cultivo do produto estupefaciente, seu embalamento e venda aos revendedores.

Em comunicado, o Comando Territorial do Distrito de Bragança revela que a investigação em causa, desenvolvida pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Mirandela, “iniciou-se em abril de 2019 e no passado mês de janeiro já havia sido detido um dos indivíduos que se dedicava à venda de produto estupefaciente nos concelhos de Vila Flor e Carrazeda de Ansiães”.

Diz ainda a mesma nota que, em fevereiro, “já tinha sido detido um casal, pertencente à mesma rede, que se dedicava à venda do produto estupefaciente no concelho de Mirandela”, todos eles, atualmente, em prisão preventiva.

No decorrer das diligências policiais desenvolvidas pelo NIC de Mirandela, foi dado cumprimento a dois mandados de busca domiciliária e dois de busca em veículos, que resultaram na apreensão de 1600 doses de canábis em folha, 144 doses de haxixe, 38 plantas de canábis, 4 estufas para produção, diverso material para secagem e acondicionamento de produto, computadores, telemóveis, balanças de precisão e 970 euros.

A operação contou com o reforço da Investigação Criminal do Comando Territorial de Bragança, militares do Comando Territorial do Porto e com o apoio da Polícia de Segurança Pública.

Esta tarde, depois de presentes a tribunal, para primeiro interrogatório, foi-lhes decretada a medida de coação de prisão preventiva.

Jornalista: Fernando Pires

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