No âmbito do Orçamento de Estado 2026 (OE), a Direção da Organização Regional de Bragança (DORBA) apresentou várias propostas para o distrito, após considerar que o documento não satisfaz medidas essenciais para o interior do país.
Na visão da DORBA, Bragança sofre de três fatores negativos, entre os quais o despovoamento, a estagnação económica e a deterioração dos serviços públicos, que não são previstos no novo Orçamento de Estado e, nesse sentido, elaborou uma lista de propostas que defendem os interesses do distrito.
Em destaque, está a defesa na reposição da ligação ferroviária no distrito de Bragança, que daria uma opção de serviço público na mobilidade de Trás-os-Montes e iria valorizar o território, bem como as populações. As estradas transmontanas também estão incluídas na lista de medidas, realçando a construção do troço do IC5 entre o Alto do Pópulo – Vila Pouca de Aguiar e Duas Igrejas – Miranda do Douro, vias essenciais para as populações da região, e a requalificação de estradas perigosas, que colocam em perigo a segurança dos seus utilizadores.
A lista aborda também a revitalização do Complexo Agroindustrial do Cachão, aproveitando o seu potencial para atrair empresas, criar postos de trabalho e condições para atividades produtivas. Por fim, o PCP pede a restituição das condições originais dos ecossistemas do Parque Natural de Montesinho, afetadas por um antigo complexo mineiro.
A DORBA aproveitou ainda para destacar o pedido de reforço do SNS e do reforço do alojamento no Ensino Superior, medidas nacionais, mas com forte impacto no distrito de Bragança.
A Organização Regional do PCP de Bragança defende que as políticas seguidas para o país não são eficazes para as populações e, em concreto, o distrito de Bragança sofre com a ausência de medidas para reverter a tendência negativa em que se encontra.
Jornalista: Gonçalo Pereira
Fotos: DR



















