O Sindicato dos Enfermeiros entregou, na Assembleia da República, uma petição com mais de 15 mil assinaturas e espera que o Governo reconheça um direito justo para os profissionais desta área. Um dos objetivos desta petição é que lhes seja concedida a possibilidade de se aposentarem a partir dos 55 anos, como já acontece com outras profissões.

Com esta petição, o Sindicato dos Enfermeiros espera que o Governo e os deputados “finalmente reconheçam todo risco associado à nossa profissão e o desgaste constante a que estamos sujeitos no nosso dia a dia”, explica Pedro Costa, presidente do Sindicato.

Apesar de terem entregado uma petição com mais de 30 mil assinaturas em 2023, a maior de sempre na área da saúde, o sindicato ainda não obteve respostas.

Na legislatura passada, interrompida com a demissão do primeiro-ministro, Pedro Costa relembra que “o Parlamento criou um grupo de trabalho para avaliar esta nossa reivindicação”. “A verdade é que durante cerca de cinco anos não se conheceu qualquer trabalho visível deste grupo nem as conclusões a que tenham eventualmente chegado e que deveriam ter sido entregues na Assembleia da República até dezembro de 2023”, recorda.

Para Pedro Costa “os enfermeiros estão sujeitos a uma pressão muito grande, exercem uma profissão com elevada complexidade e na qual têm de lidar de forma constante com a doença e até mesmo a morte, além de toda a dificuldade que é lidar com os doentes e a família em momentos de extrema fragilidade”.

Adicionalmente, salienta o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, “é crescente o número de horas extraordinárias que os enfermeiros têm de fazer todos os meses, muitas vezes sem sequer conseguirem usufruir dos dias de descanso obrigatório por lei”, e explica que a profissão tem “um horário de trabalho 24h/24h, com turnos diurnos e noturnos, trazendo consequências físicas e emocionais”.

O presidente do SE relembra que, em 2016, foi comprovado que “um em cada cinco enfermeiros se sente em exaustão emocional, realidade que se agravou ainda mais com a pandemia”.

“Os enfermeiros estão exaustos e desmotivados com toda uma exigência diária que não se reflete, desde logo, nas condições remuneratórias”, acrescenta Pedro Costa. Posto isto, o sindicado dos enfermeiros exige que os deputados reconheçam a urgência de a enfermagem ser considerada uma profissão de alto risco e desgaste rápido, alterando, deste modo, a idade mínima da reforma.

Por: Euritsy Bernardo

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