Haverá um estado de emergência “limitado” e de “efeitos preventivos”. Marcelo Rebelo de Sousa desculpa Governo que, diz, tem estado sempre a “apagar fogos”.

António Costa vai pôr militares e funcionários públicos a fazer rastreio de contactos de infetados com o novo coronavírus, para garantir recursos humanos suficientes para rastrear e quebrar cadeias de transmissão de covid-19 e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde. Esta é uma das quatro razões pelas quais primeiro-ministro e presidente da República defendem um novo estado de emergência – “muito limitado” e de ” efeitos sobretudo preventivos”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Sem avançar pormenores, António Costa disse só que “determinados trabalhos de rastreamento ou acompanhamento” de infetados serão supervisionados pelas autoridades de saúde e executados pelas Forças Armadas e por “servidores públicos que não podem estar no exercício normal da sua atividade, mas que não estão incapacitados para o trabalho”.

Ao início da noite, em entrevista à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que o rastreio dos contactos de todas as pessoas que testam positivo para a covid-19 não é “suficiente” e que a solução apontada pelo Governo permitirá chegar aos “milhares [de funcionários] necessários para garantir que chegamos às cadeias de transmissão e acompanhamos” os infetados.

A mudança temporária de funções dos trabalhadores do Estado não foi comunicada previamente aos sindicatos, disseram José Abraão, da Fesap, e Helena Rodrigues, do Sindicato dos Quadros Técnicos. Mas ambos asseguraram que, em tese, os funcionários públicos estão disponíveis para ajudar no que for necessário.

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