Fernanda Ferreira, natural de Alfândega da Fé, mas há muitos anos a residir em Mirandela, acabou de ver reconhecido o seu trabalho na área da igualdade de género, durante o congresso internacional da Rede Global de Mentores, a entidade certificadora de mentores a nível mundial, que aconteceu em Buenos Aires, na Argentina.

Desde o mês de Abril que Fernanda Ferreira tem vindo a realizar fóruns dedicados à igualdade de género e foi agora convidada a moderar um debate sobre essa temática no congresso onde veio a ser reconhecido o seu trabalho.

A docente do agrupamento de escolas de Mogadouro, confessa que não contava com tal distinção. “Quando chamaram o meu nome, não fazia a mínima ideia do que iria acontecer, mas ser uma das quatro pessoas que foram distinguidas foi algo que não estava a contar. É óbvio que senti que valeu a pena tudo aquilo que trabalhei até agora e foi preciso passar dos cinquenta anos e foi preciso ultrapassar o oceano para ser distinguida e quem me conhece sabe que luto há muito tempo por estas causas de tornarmos a humanidade mais humana”, conta.

Fernanda Ferreira revela que este novo desafio de integrar a Rede Global de Mentores começou durante o período da pandemia. “Fui convidada para participar num livro em que somos 60 mulheres de todo o mundo, em que cada uma dá o seu contributo e depois fui convidada a participar num curso sobre igualdade de género e economia do cuidado e no seguimento alguém me convidou para fazer parte da rede global de mentores e foi assim que tudo começou”, refere.

Agora, Fernanda Ferreira confessa que esta distinção no congresso internacional realizado na Argentina, na semana passada, dá-lhe uma motivação acrescida. “É óbvio que com este reconhecimento, o céu é o limite.”

Jornalista: Fernando Pires

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