O Governo deu luz verde ao abate de 292 sobreiros nos concelhos de Baião (Porto) e Mesão Frio (Vila Real) para permitir o avanço das obras de eletrificação da Linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Peso da Régua. A decisão foi oficializada em despacho publicado em Diário da República, condicionando a intervenção à compensação ambiental com plantação de sobreiros noutra região.

Como medida compensatória, está prevista a arborização de uma área de cerca de 1,5 hectares na freguesia de Fornelos, em Fafe, distrito de Braga, onde as condições são adequadas para o crescimento desta espécie protegida. A área a reflorestar supera a área afetada, estimada em 1,135 hectares.

A autorização está sujeita a várias condições, incluindo a implementação de um plano de compensação, o cumprimento das exigências legais e ambientais, e um protocolo entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que deverá incluir uma garantia escrita de execução.

As obras no troço de 47 quilómetros entre Marco de Canaveses e Régua, adjudicadas por 110,7 milhões de euros ao consórcio Casais/Somafel, incluem a instalação de sistemas elétricos, modernização de estações e apeadeiros, reabilitação de túneis e estabilização de taludes. A intervenção faz parte de um plano mais amplo que prevê a eletrificação até ao Pocinho e a possível reabertura do troço encerrado entre Pocinho e Barca D’Alva.

A eletrificação da Linha do Douro é uma ambição antiga, inserida num esforço de modernização e sustentabilidade da rede ferroviária no interior do país.

Jornalista: Vitória Botelho

Foto: Walter Zerla

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