O Museu do Côa – Centro Ciência Viva recebeu, esta semana, a 3.ª Oficina Doutoral, uma iniciativa que marcou o arranque oficial da Semana da Ciência e da Tecnologia 2025, reunindo investigadores, bolseiros e público, num dia dedicado ao debate científico e à reflexão coletiva.
O arranque do evento foi marcado por uma sessão institucional que definiu o enquadramento da jornada, seguindo-se a apresentação das mais recentes descobertas arqueológicas na Penascosa, uma das áreas mais emblemáticas do Parque Arqueológico do Vale do Côa. Os novos dados despertaram curiosidade e motivaram um intenso diálogo entre especialistas, revelando pistas promissoras para investigações futuras.
Num segundo momento, os participantes envolveram-se numa dinâmica de grupo dedicada aos Objetivos de Desenvolvimento Ecológico, procurando compreender como estes princípios podem ser incorporados no quotidiano, desde a prática científica até à vida quotidiana. Esta troca de ideias evidenciou preocupações comuns e apontou caminhos para uma maior integração da sustentabilidade nas atividades de investigação.
Ao da sessão, decorreram as apresentações orais dos bolseiros da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que partilharam avanços, hipóteses de trabalho e abordagens inovadoras relacionadas com o território do Côa. Estes contributos, marcados pela diversidade temática, evidenciaram a vitalidade da investigação que se desenvolve na região e o seu potencial para gerar novo conhecimento.
O encontro encerrou com um ambiente de entusiasmo e inspiração, reforçando o papel do Vale do Côa como espaço de ciência ativa, questionamento permanente e construção de novas perspetivas sobre o património, a ecologia e o território.
Jornalista: Luís Eduardo Lopes
Foto: Museu do Côa






















