Um grupo de investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciou que a dexametasona produziu resultados positivos na luta contra a covid-19.

O tratamento com o corticóide dexametasona reduz em um terço a mortalidade entre os pacientes mais graves de covid-19, de acordo com os primeiros resultados de um grande teste clínico anunciados esta terça-feira.

“A dexametasona é o primeiro medicamento que observamos que melhora a sobrevivência em caso de covid-19”, anunciaram os autores do teste britânico recovery. 

No documento divulgado, os cientistas explicam que “um total de 2104 pacientes foram escolhidos de forma aleatória para receber dexametasona uma vez por dia”, durante dez dias. Os efeitos do fármaco nesses pacientes foram comparados com 4321 pacientes que recebiam os cuidados habituais de um doente de covid-19.

O medicamento administrado em pequenas doses provou ser eficaz em casos graves de infeção de Sars-Cov-2. O fármaco reduziu em um terço o risco de morte de pacientes que estavam ligados a ventiladores e em um quinto o risco de morte naqueles que estavam apenas a receber receber oxigénio.

A equipa estima que se o medicamento tivesse a ser usado desde o início da pandemia, até cinco mil vidas poderiam ter sido salvas, apenas no Reino Unido. Os autores prometem divulgar todos os detalhes do estudo nos próximos dias.

A dexametasona já é utilizada em para reduzir inflamações associadas a outras patologias e interromper os efeitos negativos que ocorrem quando o sistema imunológico do organismo entra em ação para combater agressões, como o novo coronavírus.

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