José Diegas, Presidente da Comissão Política de Secção do PSD de Vila Pouca de Aguiar, veio a público contestar a decisão da Direção Nacional do partido de não homologar a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal nas eleições autárquicas de 2025.
Em carta aberta, dirigida à liderança do partido, Diegas denuncia o que considera um “profundo desrespeito” pela vontade expressa dos militantes locais e aponta “falta de transparência” no processo de escolha do candidato.
Segundo o próprio, a decisão foi-lhe comunicada via WhatsApp, pelo Coordenador Autárquico do PSD, Pedro Alves, informando que a Direção Nacional optara pela atual presidente em funções, Ana Rita Dias. José Diegas afirma não ter sido apresentada qualquer justificação formal para a rejeição da sua candidatura, a qual, sublinha, foi aprovada por larga maioria na Comissão Política Distrital de Vila Real.
“Estranho, mesmo muito estranho”, escreveu, considerando inaceitável que um processo iniciado há mais de cinco meses tenha sido, nas suas palavras, “metido na gaveta”. Diegas lamenta que o partido esteja “fechado sobre si mesmo” e que decisões sejam tomadas por pessoas “desconhecidas e estranhas à realidade local”.
Face ao sucedido, José Diegas anunciou que irá requerer a impugnação da decisão junto do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, com o objetivo de repor a vontade dos militantes da secção de Vila Pouca de Aguiar.
O dirigente social-democrata termina o comunicado manifestando-se “moralmente obrigado” a prestar esclarecimentos aos apoiantes e garante continuar a lutar por um novo ciclo de desenvolvimento para o concelho.
A Redação,
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