São mais de 40 equipas, de 14 nacionalidades, a participar no evento que decorre de 14 a 17 de outubro.

As características do terreno garantem um espetáculo invulgar e transformaram estas corridas nas maiores e mais duras de Off-Road do mundo. O ano de 2021 superou as expetativas relativamente a inscrições e a organização foi obrigada a limitar a participação a 40 equipas, por imposição da Direção-Geral de Saúde (DGS).

Segundo o comunicado, o evento envolve cerca de 500 pessoas, entre participantes, apoio logístico e organização, sendo esperadas cerca de quatro mil pessoas na assistência.

O programa arranca no dia 14 com a receção das equipas, no dia 15 acontece o prólogo que vai definir a posição de cada equipa e nos dias 16 e 17 arranca a competição.

A prova decorre, basicamente, entre a vila de Vimioso e a aldeia de São Joanico, numa área árida, extremamente rochosa que levou os americanos a dar nomes às zonas de prova inspirados num ambiente da idade da pedra. Existe a zona da pedreira, o dinossauro, a tartaruga e a pedra da cobra.

Mas 2021 traz mudanças. Este ano existem dois circuitos, 36 km e 25 km, e o King of Portugal não pontua para Campeonato Europeu de Ultra 4 e será, por isso, uma prova livre. Já dentro das categorias da prova não há alterações, continuando a existir a Stock, Modified, Legend e Unlimited.

Para além da vertente desportiva, este é um evento que tem um grande impacto económico para o concelho e municípios vizinhos. De acordo com a nota, estima-se que o King of Portugal deixa cerca de meio milhão de euros no território.

Recorde-se que o elevado risco de incêndios em 2019 e a pandemia em 2020 impediram a realização da corrida de monster trucks, King of Portugal, no município de Vimioso.

A prova que nasceu em 2013, resulta de uma parceria entre o Clube NorteX4 e a organização do maior evento norte americano de 4×4 Extremo e o município de Vimioso.

Jornalista: Rita Teixeira

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