O Ministério Público (MP) está investigar as circunstâncias em que dois exemplares de cabra montesa, espécie protegida em Portugal, foram abatidos e decapitados, no Parque Nacional da Peneda Gerês, indicou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em resposta escrita enviada à agência Lusa, a PGR dá conta da “instauração de um inquérito”, acrescentando que o mesmo corre termos no MP de Montalegre, da comarca de Vila Real.

Os abates foram denunciados pela “Comunidade O Gerês”, a qual acredita que os dois machos foram decapitados para venda das cabeças, que são comercializadas como troféus e que, no mercado negro, podem valer entre 5 e 8 mil euros por cabeça, disse hoje à Lusa elementos desta comunidade.

Esta comunidade contou que o primeiro abate ocorreu em 13 de novembro de 2020 e o segundo em 23 de janeiro deste ano, ambos na zona das Gralheiras, em Pitões das Júnias, Concelho de Montalegre, distrito de Vila Real.

Em Portugal esta espécie é protegida mas em Espanha o abate é legal, sendo necessário ter uma licença específica.

Em comunicado divulgado na quarta-feira, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dizia que, “formalmente, apenas teve conhecimento de uma situação [um abate], em janeiro deste ano, “dando conta da existência de um macho de cabra montesa morto na Freguesia de Pitões das Júnias, Concelho de Montalegre”.

“Foram realizadas as diligências adequadas à situação, nomeadamente a peritagem e levantamento de indícios que resultaram num auto de notícia, que seguiu para o Ministério Público”, indicava o ICNF.

Este Instituto acrescentava que, “posteriormente, e no quadro da excelente parceria de atuação entre o ICNF e o SEPNA [Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente – da GNR], foi informada esta força policial das diligências efetuadas e dos elementos recolhidos na ação de fiscalização realizada pelo ICNF”.

“O ICNF, através do seu corpo de Vigilantes da Natureza, reforçou de imediato a vigilância na área em questão e continuará a manter dentro do quadro das suas competências esta atuação”, lia-se ainda no comunicado do ICNF.

Por: Lusa

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