O Ministério da Agricultura e da Alimentação reconheceu a situação de seca severa e extrema em cerca de 40% do território nacional, e, devido à situação, aprovou medidas de apoio para fazer face, no entanto, a região de Trás-os-Montes acabou por ficar fora do leque de regiões abrangidas pela ajuda.

“Pastos secos, armazéns vazios e escassez de água para rega” é assim que a Confederação Nacional da Agricultura descreve a situação que Portugal enfrenta devido à seca tendo, também, já reclamado ao Ministério da Agricultura o alargamento da declaração de seca à região de Trás-os-Montes e Alto Douro, uma vez que esta ficou fora do pacote de apoios.

À margem da Feira da Agricultura e confrontada com a questão, a Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, afirmou que a declaração de seca não depende dela, “infelizmente não tenho a capacidade de fazer chover” e acrescenta que “as condições estão criadas, estamos a acompanhar para ir juntando mais municípios, mais territórios a esta declaração de seca, mas, ainda assim, aquilo que são as obrigações a que os agricultores deixam de estar obrigado, podem sempre ser utilizadas, utilizando a força maior e isto é um motivo de força maior”.

Mária do Céu Antunes frisa que a situação de seca que o Trás-os-Montes enfrenta é um situação que deve ser ouvida e corrigida. “Para nós é essencial fazermos e termos medidas de médio e longo prazo, mas que as executemos já”, exemplos dessas medidas são “o Programa Nacional de Regadio, que agora estamos no terreno para construir o próximo”, e acrescenta que “nós já tivemos a fazer um levantamento nacional sobre as oportunidades de melhoria do regadio, estamos agora a fazer um conjunto de sessões com agricultores, vamos querer fazer com os investigadores, com o setor académico, também para ver as alternativas necessárias, e com os senhores presidentes de câmara das comunidades intermunicipais porque queremos ter um plano que nos permita armazenas água”.

A ministra deu ainda como exemplo da Barragem da Burga que, o ano passado, “foi um dos nossos temas mais vulnerável e que teve um plano de contingência a ser aplicado com, de facto, problemas sérios” e relembra que, este ano, “está no limite da sua capacidade de armazenamento, e eu perguntei o que é que podemos fazer mais, se podemos altear barragens, se podemos limpar o fundo para aumentar a capacidade de encaixe, se podemos criar, e que vamos faze-lo, uma rede de charcas em todo o país, nomeadamente neste tipo e zonas para ser mais fácil armazenar a água e utilizá-la ao longo do tempo”.

Quando questionada pela demora da chegada dos apoios, Maria do Céu Antunes salientou que “o desafio é fazermos rápido e fazermos bem na perspetiva da construção do nosso futuro coletivo”.

Jornalista: Lara Torrado

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