A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, confirmou em solo transmontano que as direções regionais de Agricultura não vão ser extintas no âmbito da transferência de competências para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). A garantia foi dada em Boticas, à margem das comemorações dos 70 anos da cooperativa agrícola local.

“Não há extinção das direções regionais, ninguém vai concentrar no Porto ou em Évora ou em Coimbra ou em Lisboa ou em Faro as direções regionais. Aquilo que vamos fazer é manter a estrutura tal qual está, mas o senhor diretor vai passar a integrar o órgão da comissão de coordenação para haver articulação de políticas verdadeiramente”, explicou a ministra, em declarações à Lusa.

Recorde-se que, foi na semana passada que o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a resolução que dá início à transferência e partilha de competências de serviços regionais do Estado para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), em nove áreas, estimando que a reforma esteja concluída até ao final do primeiro trimestre de 2024.

As nove áreas são a da economia, cultura, educação, formação profissional, saúde, da conservação da natureza e das florestas, infra-estruturas, do ordenamento do território e da agricultura.

Depois de se salientar que não há extinção das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), a ministra reforçou que o diretor será “o interlocutor com o Ministério da Agricultura, que continuará a definir a política agrícola para Portugal”.

Maria do Céu Antunes fez questão de salientar que não há extinção das Direções Regionais de Agricultura, nomeadamente a do Norte, que tem sede em Mirandela. “Vai continuar a ser em Mirandela e a senhora diretora, que continuará a ser a senhora diretora de Agricultura, pese embora possa estar noutra função, nomeadamente de coordenação no âmbito das CCDR, vai continuar a fazer aquilo que sabe fazer tão bem, que é andar em todo o território Norte a ajudar os nossos agricultores a encontrarem soluções e oportunidade para continuaram a trabalhar”, cocncluiu.

Jornalista: Rita Teixeira

Foto: Mario Cruz/Lusa

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