Os pavilhões desportivos da escola Luciano Cordeiro e da secundária de Mirandela vão sofrer obras de reabilitação, num investimento superior a 500 mil euros por parte do Município, com uma comparticipação de 85 por cento do fundo comunitário Norte 2020.

O pavilhão da escola Luciano Cordeiro será sujeito a uma intervenção mais profunda, com um investimento de 400 mil euros, “dado já não oferecer condições mínimas para a prática desportiva em segurança, da comunidade escolar, dos clubes desportivos e da própria sociedade civil, mesmo ao nível de conforto, técnico, acústico e de salubridade”, refere o vice-presidente do Município de Mirandela. “Tínhamos conseguido promover obras no parque escolar e nas salas de aula, mas faltava-nos fazer esta intervenção naquele pavilhão que irá permitir uma utilização plena e eventualmente até acolher algumas competições oficiais ao nível da prática desportiva das coletividades”, acrescenta Orlando Pires.

Promover melhorias nas condições de segurança, saúde e estanquicidade do edificado e ambiente, otimizar a eficiência energética, a substituição de materiais degradados e correção dos problemas de infiltrações e humidade, são alguns dos principais objetivos desta empreitada.

Também o pavilhão da escola secundária de Mirandela vai para obras, ao nível do revestimento da cobertura, um investimento de 130 mil euros “que não esteve incluído na empreitada que permitiu a reabilitação daquele equipamento e dos restantes edifícios e salas de aula daquele estabelecimento escolar”. Orlando Pires diz que “só agora foi possível obter dotação financeira” para avançar com as obras na cobertura do pavilhão.

Esta intervenção, “também vai melhorar o acesso do público à galeria existente no piso 1, cumprindo não só os imperativos legais em termos de acessibilidade, mas também em termos de segurança contra incêndio”, adianta o vice-presidente.

As obras no pavilhão da Luciano Cordeiro já arrancaram, enquanto o da secundária devem avançar nos próximos dias. Ambas devem estar prontas até ao final de maio.

Esta situação vai condicionar a prática desportiva escolar, mas o Vice-Presidente do Município faz questão de sublinhar, “a articulação e compreensão que tem existido por parte da comunidade escolar e dos próprios pais”.

Entretanto, também o Pavilhão do Inatel está há muito tempo a necessitar de obras profundas e Orlando Pires revela que o Município e a Fundação Inatel estão em negociações “para estabelecer um contrato de comodato no sentido de ser possível ultrapassar questões técnicas e burocráticas para se avançar com obras”. Um processo que teve um atraso “devido à utilização do pavilhão para a instalação do Centro Covid”, explica o vice-presidente da autarquia.

Jornalista: Fernando Pires

Foto: Arquivo/Canal N

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