O concelho de Mirandela já tem ao seu dispor três equipas de sapadores florestais com um total de 15 elementos.

A primeira brigada, com cinco elementos, já tinha sido criada, em 2019, pelo Município de Mirandela. Em julho do ano passado, outra equipa foi constituída para atuar na freguesia de Mirandela e na União de Freguesias de Barcel, Marmelos e Valverde da Gestosa, que viram ser aprovada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas uma candidatura nesse sentido.

Desde janeiro, deste ano, a junta de freguesia de Mirandela criou uma nova equipa com o apoio do ICNF. “Este é um momento de grande importância, não apenas para nós, mas também para a preservação e proteção das nossas florestas. Ao criar estas equipas de sapadores florestais, estamos a reforçar o nosso compromisso com a conservação do meio ambiente e a segurança das nossas comunidades”, refere o presidente da junta de freguesia de Mirandela.

“Os sapadores florestais têm uma missão nobre e desafiadora pela frente. São os guardiões dos nossos espaços rurais, responsáveis por prevenir e apoiar o combate incêndios, proteger a biodiversidade e promover práticas sustentáveis de manuseamento da floresta”, acrescenta Luís Soares.

Esta semana, as equipas de sapadores florestais receberam maquinaria pesada por parte do ICNF, que foi possível através de um contrato de comodato. “Este novo trator de rastos, que entra este mês em trabalho, resulta de um acordo de comodato entre freguesia e ICNF traduz um investimento superior a 100 mil euros, irá assim melhorar a rentabilidade das equipas de sapadores, melhorar acessibilidade a zonas rurais e quem sabe apoiar na consolidação do rescaldo em incêndios florestais”, refere Luís Soares.

Foi também inaugurado um centro logístico num investimento que a cinco anos tem um custo previsto de cerca de 21 mil euros. “Este espaço em Golfeiras será uma estrutura de apoio aos serviços da Junta de Freguesia, que permite resolver um problema de armazenamento de maquinaria, equipamentos e viaturas, que passam assim a estar abrigados e organizados para que possam ser utilizados pelos trabalhadores”, conta.

Luís Soares sublinha a importância destas equipas para a silvicultura e defesa da floresta, bem como na área da prevenção e combate aos incêndios. “É um trabalho fundamental para assegurar que as nossas florestas permaneçam saudáveis e prósperas para as gerações futuras. A proteção das nossas florestas é uma responsabilidade de todos nós. Sabemos que as consequências dos incêndios florestais podem ser devastadoras, não só para o ambiente, mas também para as comunidades locais, para fauna, flora e para a próprio economia da região”, conclui Luís Soares.

O concelho mirandelense tem agora três equipas de sapadores florestais com um total de 15 elementos.

Jornalista: Fernando Pires

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