A Assembleia Municipal de Mogadouro aprovou o orçamento para 2026 no valor de 34,1 milhões de euros, mais 4,2 milhões do que no ano anterior, com investimento em novas infraestruturas, ação social, educação e apoio à economia local.
Entre as obras previstas estão o ginásio municipal, o matadouro municipal e o museu arqueológico de Mogadouro, cujo arranque está programado para 2026. O orçamento contempla ainda a conclusão das requalificações das antigas escolas primárias do concelho e projetos que transitam de anos anteriores, num total de 6,8 milhões de euros.
Segundo o presidente da câmara, António Pimentel (PSD), trata-se de um orçamento que “tem em vista todas as políticas que vinham a ser seguidas por este executivo e que vão incidir nos apoios às empresas e às pessoas”.
Estão também previstos novos investimentos como o parque biológico do Juncal, o centro interpretativo do Douro Internacional, a recuperação do edifício do Convento de São Francisco, onde funcionam os Paços do Concelho, e a requalificação de arruamentos em várias localidades.
A área social concentra a maior fatia do orçamento, com mais de dois milhões de euros, destacando-se 1,5 milhões para a ampliação da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia, além de apoios à habitação e à natalidade.
Para a educação estão destinados 218 mil euros, incluindo fichas escolares, prémios de excelência educativa, apoio à primeira infância e medidas de combate ao insucesso escolar. O setor agrícola contará com 216 mil euros para vacinação animal e apoio ao plantio de árvores, enquanto os apoios à atividade empresarial somam 490 mil euros.
Nos impostos municipais, a taxa de IRS fixa-se em 0,3%, o IMI mantém-se no mínimo legal (2,5%) e a derrama é de 1,5%, aplicada aos setores bancário e energético.
O orçamento foi aprovado com os votos favoráveis do PSD e a abstenção do PS, tanto em reunião de câmara como na Assembleia Municipal. Do lado socialista, Manuel Lobo considerou que o documento representa “mais do mesmo”, justificando a abstenção por não se rever “nas opções, prioridades e orientação política expressas neste orçamento”.
O executivo municipal é composto por três eleitos do PSD e dois do PS, enquanto a Assembleia Municipal tem maioria social-democrata.
Jornalista: Vitória Botelho com LUSA
Foto: DR



















