Ontem viveu-se em Montalegre um dos dias mais marcantes do verão transmontano: o Dia do Emigrante, uma celebração profundamente enraizada na identidade barrosã, feita de reencontros, tradições e muito sentimento.
O dia começou com a emblemática Feira do Prémio, ponto de encontro entre gerações, onde os sabores, saberes e produtos da terra voltaram a dar vida ao centro da vila. Seguiu-se a aguardada final do torneio de Chegas de Bois de raça Barrosã, um momento de emoção pura, onde a força e a nobreza dos animais se cruzaram com o fervor da multidão.
E porque Montalegre também se ouve com alma, a noite ganhou som no Encontro de Concertinas, onde o toque inconfundível deste instrumento tradicional ecoou pelo coração da vila, levando muitos a dançar e a reviver memórias.
Foi um dia que “cheirou a casa, que soou a concertina e que bateu no peito com orgulho” – uma verdadeira ode à cultura e às raízes que unem os que cá estão e os que partem, mas nunca esquecem de onde vêm.
O Dia do Emigrante de 2025 ficou marcado como um dos mais verdadeiros, sentidos e inesquecíveis dos últimos anos.
A Redação,
Fotos: CM Montalegre