A rede é composta por 13 museus e foi apresentada na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, na quinta-feira passada. Museu de Chaves e Bragança estão incluídos na lista.

A Rede Portuguesa de Arte Contemporânea – Norte (RPAC – Norte) junta, pela primeira vez, museus e centros de arte e de arquitetura contemporâneas na região Norte num projeto que “visa a valorização territorial de quatro destinos turísticos distintos: Porto, Douro, Minho e Trás-os-Montes”, refere a instituição em comunicado.

A iniciativa, cofinanciada por fundos comunitários, é promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte, com o apoio do Turismo do Porto e Norte de Portugal e das próprias instituições envolvidas, e vai dar a conhecer mais de 11 mil obras de arte, disponíveis em 11 cidades a Norte do país.

“Para além de potenciar a visita do público interno, com esta iniciativa pretende-se captar novos públicos, com foco nas regiões fronteiriças espanholas, dando-lhes conhecimento de rotas turísticas e culturais”, lê-se na mesma nota.

Os espaços transmontanos envolvidos são o Museu de Arte Contemporânea de Chaves – Nadir Afonso e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança. Sendo os restantes a Casa do Design e a Casa da Arquitectura, em Matosinhos; o Museu Bienal de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira; a Fundação Serralves e o Instituto Marques da Silva, no Porto; o Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende, em Gondomar; o Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira; o Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso; o Museu do Surrealismo – Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão; o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, em Guimarães; o Museu Municipal Amadeo Souza-Cardoso, em Amarante;

A RPAC foi constituída em 2021, através de uma Resolução do Conselho de Ministros e o próximo passo é a adesão das instituições à rede, o que poderá começar a partir do próximo mês, prazo que o diretor geral das Artes tem como meta para abrir o processo de adesão. Esse processo “nunca estará completo”, adiantou Américo Rodrigues à Lusa, explicando que “há critérios mínimos de adesão, mas não será um processo moroso e está sempre a completar-se”, até porque há a intenção de alargar a espólios de artistas e a ateliers. Afirmou ainda que quer “envolver os artistas visuais também neste processo e fomentar a sua participação ativa”.

Jornalista: Rita Teixeira // Foto: João Abreu Miranda/Lusa

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