A proibição de realizar festividades e romarias populares com público até 30 de setembro nos nove municípios da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM), conhecida esta quarta-feira, está a gerar uma onda de protesto por parte do setor ligado aos espetáculos na região.

Paulo Fernandes, professor de música, líder de um grupo musical e empresário, lamenta a decisão da CIM e garante que, se fosse concertada uma estratégia conjunta de segurança entre as várias entidades e organizações do eventos, podiam realizar-se as festas e romarias, pelo menos, nos meses de agosto e setembro “com segurança”.

O setor tem sido muito penalizado devido às medidas restritivas da covid-19 e já em 2020 não houve festividades nos municípios da CIM. 

“Nas outras zonas do país, as câmaras e as juntas de freguesia têm tentado promover eventos seguros, mas aqui limitam-se a proibir, a cortar-nos as pernas e a exterminar o nosso setor”, afirmou Paulo Fernandes, sublinhando que as “pessoas com mais de 60 anos já estão vacinadas e até agosto serão vacinadas as de outras faixas etárias.

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Foto: Glória Lopes / JN

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