Com um orçamento de 26,4 milhões de euros para 2023, o acréscimo de 2,8 milhões face a este ano deve-se às obras que transitam de 2022 para 2023. “São várias empreitadas”, refere António Pimentel, presidente da câmara de Mogadouro.

“A nova ETA para tratamento de água, recuperação do bairro de São José, o parque biológico de Juncal, a construção de um novo ginásio, a recuperação da avenida do Sabor, um matadouro municipal e também a remodelação do piso 0 do edifício dos paços do concelho, onde incluímos ainda o museu etnográfico de Mogadouro. Naturalmente que considerando as obras que pretendemos levar a efeito torna-se necessário afectar dinheiro”, mencionou o autarca.

O orçamento contempla um aspeto muito importante, segundo António Pimentel, que é o apoio social. Ao longo dos tempos a autarquia de Mogadouro tem vindo a criar várias medidas para apoiar os residentes do concelho.

“Em Mogadouro ninguém paga creche, amas ou infantários, no ensino básico ninguém paga refeições, apoiamos a criação de emprego, instituímos a deslocação de todos os doentes a consultas de especialidade, além do IPO, ou seja, há aqui uma componente social muito grande”, referiu.

O orçamento de 2023 prevê um aumento da transferência de capital para as juntas e uniões de freguesia. Um orçamento que António considera realista em todos os aspetos mas, em termos de empreitadas, depende de alguns fatores. “A nível de execução das obras depende muito dos empreiteiros, se os concursos ficam desertos ou não, se têm pessoal suficiente para as executar”.

Jornalista: Lara Torrado

Foto:Canal N/Arquivo

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