Corpo foi resgatado há 72 horas e aguarda disponibilidade de um médico da especialidade de medicina legal que só existe no Porto. Situação é recorrente, há um ano, após aposentação do anterior médico.

“É inadmissível que ninguém nos saiba dizer quando o nosso filho vai poder ser autopsiado. É revoltante”. São as únicas palavras que o pai de Rodrigo Correia consegue dizer para exprimir o enorme sentimento de revolta pela longa espera para a realização da autópsia ao corpo do filho de 14 anos que morreu, na passada quarta-feira, no rio Tua, quando nadava com outros colegas na praia fluvial da cidade, que ainda não tem vigilância. O corpo foi encontrado já ao anoitecer, pelas 20.40 horas, mas até agora continua por autopsiar.

“É vergonhoso o que nos estão a fazer”, diz a mãe de Rodrigo. “Só depois de muita insistência é que me disseram que talvez na segunda-feira, de manhã, possa ser feita a autópsia”, revela Lília Miriam. “Já não basta a dor enorme destes pais pela perda do filho nestas circunstâncias e ainda têm de levar com esta longa espera para poder fazer o funeral. Não se compreende. Se não têm condições que as criem”, remata Carlos Colmeais, amigo dos pais.

Ler mais AQUI 

Slider