O PSD de Mirandela entende que a deliberação aprovada, há uma semana, pela Assembleia Municipal de enviar uma recomendação à CCDR-Norte, à Direção de Cultura do Norte e ao Ministério do Ambiente para que reavaliem os pareceres no caso do processo de instalação do parque eólico na Serra de Santa Comba/Passos é uma resposta “insuficiente”.

Em comunicado, a comissão política concelhia presidida por Nuno Magalhães, apesar de ressalvar que são “favoráveis a uma reavaliação dos pareceres”, entendem que esta recomendação “demonstra-se pouco consequente por não produzir qualquer efeito suspensivo” ao atual panorama.

“Preocupa-nos que, enquanto aguardamos possíveis reavaliações dos atuais pareceres, tomamos conhecimento que já existe data prevista para o início dos trabalhos de instalação do parque eólico, por parte do promotor, que, no atual contexto, encontra-se na posse de todas as licenças necessárias para o efeito”, referem.

Os social-democratas de Mirandela também criticam a atuação da presidente da câmara na reunião extraordinária. Nuno Magalhães acusa Júlia Rodrigues de não ter respondido às perguntas do público nem dos deputados municipais. “Durante a sua intervenção previamente preparada, não respondeu às perguntas dos membros do público, não respondeu às perguntas dos membros da AMM e não teceu quaisquer considerações sobre as intervenções que a antecederam, ignorando por completo os Mirandelenses e a AMM”, afirmam no comunicado.

Nuno Magalhães entende que a autarca de Mirandela “não está a zelar pelos interesses de Mirandela neste processo”, acusando Júlia Rodrigues de utilizar “um discurso de desresponsabilização, atirando o ónus de uma decisão para terceiros”. O líder do PSD vai mais longe: “Optou por extremar o discurso, afirmando que, quem considera a hipótese de reverter a decisão de construir o Parque Eólico, será responsável pelo eventual endividamento da CMM, em mais de 30M €. Esta afirmação pretendeu apenas condicionar o debate, sem apresentar qualquer evidência para esta indeminização e para o seu valor, e chantageou aqueles possam ter um pensamento diferente, em relação ao Parque Eólico da Serra dos Passos”, concretizando ainda que a intervenção da Presidente da CMM “não foi própria de uma autarca que tem a responsabilidade de liderar os destinos do concelho de Mirandela e de todos os Mirandelenses”.

No extenso comunicado, o PSD de Mirandela entende que este “não é um momento para extremar posições, mas antes de diálogo e de encontrar consensos, que permita preservar a história, valorizando a Serra dos Passos e os sítios arqueológicos que contém, bem como assegurar o futuro, através do investimento em energias verdes que contribuam para a sustentabilidade energética do país”. 

Jornalista: Fernando Pires 

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