Paulo Guilherme vai ser reeleito presidente da direção do Moto Clube de Mirandela (MCM) até 2025, dado que lidera a única lista presente a sufrágio, nas eleições, esta sexta-feira, entre as 19 e as 22 horas.

Na presidência desta associação há 12 anos, Paulo Guilherme confessa que só avança para novo mandato pelos vários apelos que diz ter recebido dos elementos dos órgãos sociais e para não deixar cair a associação num vazio diretivo. “Muitos manifestaram vontade de continuar, mas comigo à frente e é gente que merece a minha consideração porque estiveram sempre comigo, nos bons e nos maus momentos e também são os responsáveis por fazermos crescer o Moto Clube”, afirma Paulo Guilherme lembrando que o último mandato “ficou marcado por dois anos de pandemia que impediu a realização de diversas atividades”

O presidente do MCM reafirma que não ficava de consciência tranquila se se o clube ficasse sem qualquer direção, recordando que é responsável pelo segundo evento que mais retorno financeiro traz ao concelho. “A seguir às festas da cidade, a concentração motard é a que envolve mais gente e já com uma elevada responsabilidade financeira e quando peguei no Moto Clube a situação era difícil, mas conseguimos colocar esta festa num patamar mais elevado”, sublinha.

Ainda assim, Paulo Guilherme diz sentir alguma mágoa com críticas que têm vindo a surgir nas redes sociais por parte de antigos dirigentes. “Sei que a crítica faz parte deste processo, mas às vezes custa-me ver fundadores e pessoas que passaram pelo Moto Clube criticarem o trabalho de quem está cá e fico triste por sermos julgados de uma forma tão negativa, porque ninguém é perfeito temos as nossas lacunas, mas quando as coisas até estão bem”, lamenta.

No passado dia 17 de janeiro, as contas do clube foram aprovadas por unanimidade, em Assembleia-Geral, mas Paulo Guilherme conta que os últimos tempos não têm sido fáceis em termos financeiros. “A conjuntura não está fácil, mesmo o Município também tem tido algumas dificuldades financeiras e é público que já passamos mal porque estivemos algum tempo sem receber subsídios e contas para pagar que tivemos de ser nós, do nosso bolso, a liquidar, mas agora não me posso queixar porque a câmara pagou tudo o que devia”, adianta.

No entanto, Paulo Guilherme lembra ao Município mirandelense que os diretores do MCM “andam nisto por carolice e a autarquia tem de perceber que terá de haver mais apoio a esta associação”.
Paulo Guilherme vai ser reconduzido no cargo

de presidente da direção do Moto Clube de Mirandela, nas eleições que decorrem, esta noite, por ser líder da única lista candidata.

Pedro Caldeira será o presidente da Mesa da Assembleia-Geral e Nélson Teixeira, vai presidir ao Conselho Fiscal.

Jornalista: Fernando Pires

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