A Peste Suína Africana (PSA) continua a representar uma séria ameaça para o setor pecuário e para o equilíbrio ambiental, apesar de não constituir qualquer risco para a saúde humana. Trata-se de uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e javalis, com impactos económicos profundos, capazes de comprometer explorações agrícolas, cadeias de produção e atividades ligadas ao mundo rural. Perante este cenário, o reforço das medidas de prevenção e vigilância em todo o território nacional assume caráter prioritário.

Com esse objetivo, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) disponibilizou um folheto informativo dirigido a agricultores, criadores e caçadores, contendo orientações fundamentais para reduzir o risco de introdução e propagação da doença em Portugal. A ampla divulgação destas recomendações é considerada decisiva para salvaguardar a sanidade animal e proteger um setor estratégico da economia nacional.

Caçadores na linha da frente da prevenção

Os caçadores assumem um papel particularmente relevante na prevenção e deteção precoce da PSA, contribuindo para o controlo das populações de javalis e para a redução dos fatores de risco associados à disseminação do vírus. Para tal, as autoridades apelam ao cumprimento rigoroso de um conjunto de boas práticas durante e após a atividade cinegética.
Entre as medidas recomendadas destaca-se a evisceração dos animais apenas em locais próprios, garantindo a posterior limpeza e desinfeção desses espaços. As vísceras nunca devem ser abandonadas no campo, devendo ser corretamente eliminadas através de enterramento em local adequado — a profundidade suficiente, cobertas com cal viva ou outro desinfetante e com pelo menos um metro de terra — ou encaminhadas para unidades autorizadas de transformação de subprodutos ou para campos de alimentação de aves necrófagas devidamente licenciados.
É igualmente obrigatória a identificação das carcaças abatidas com o selo oficial do ICNF, bem como a promoção do exame inicial ou inspeção sanitária dos animais. As autoridades recomendam ainda que não sejam deixados restos de comida acessíveis aos javalis, devendo os resíduos ser sempre depositados em contentores protegidos, e alertam para a importância de evitar o contacto com suínos domésticos após a manipulação de javalis, sem que seja feita uma limpeza e desinfeção rigorosas.

Cuidados redobrados em zonas afetadas

Para os caçadores que se desloquem a regiões onde a PSA está presente, as regras tornam-se ainda mais exigentes. É imprescindível proceder à limpeza e desinfeção do vestuário, calçado e equipamento de caça antes do regresso a zonas livres da doença. Está igualmente vedado o transporte de carne, produtos de origem animal, salsicharia ou troféus provenientes de áreas infetadas, salvo se tiverem sido sujeitos aos tratamentos legalmente previstos.
A DGAV sublinha que a prevenção é a principal arma contra a Peste Suína Africana e apela à responsabilidade coletiva de todos os intervenientes. O cumprimento destas medidas é determinante para evitar consequências económicas severas e proteger a sanidade animal em Portugal.

A Redação,
Foto:DR

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