A profunda preocupação com a concessão de transporte público rodoviário de passageiros da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT) mobiliza trabalhadores da Auto Viação do Tâmega (AVT).

Os trabalhadores da Auto Viação do Tâmega demonstram grande preocupação com a concessão de transporte público rodoviário de passageiros da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso. Em causa está o receito de “incumprimento do contrato de concessão em Chaves com base na recente experiência em Montalegre”, refere a nota de imprensa enviada à redação do Canal N.

O arranque da operação de transporte público regular de passageiros em Chaves arranca hoje e demonstra-se “uma preocupação séria para a Autoviação do Tâmega, que há quase 80 anos serve a comunidade do Alto Tâmega e Barroso”.

Por isso, os trabalhadores da AVT mobilizaram-se para verificar o serviço prestado pela nova operadora. “A recente experiência em Montalegre provou a incapacidade da nova concessionária em responder às especificidades do concurso que ganhou e há o receio fundado da situação se repetir nos concelhos de Boticas, Chaves, Ribeira de Pena. Valpaços e Vila Pouca de Aguiar”, justificam os colaboradores da AVT.

De acordo com os mesmos, “no arranque da operação em Montalegre foram verificadas uma série de inconformidades, como por exemplo a ausência de sistema de bilheteira a bordo, incumprimento da obrigatoriedade de informar sobre percursos e horários intermédios ou ausência de posto de venda e informação ao público”.

E, de forma a evitar que este problema se possa repetir nos restantes concelhos onde a nova concessão começa a operar já a partir de hoje, os trabalhadores da AVT mobilizaram-se para acompanhar o serviço e verificar as possíveis falhas e incumprimentos no serviço.

“Esta mobilização reflete a justificada preocupação da AVT com o serviço a prestar pela nova concessionária e que tem sido repetidamente partilhada com a comunidade e entidades responsáveis”, refere a nota de imprensa.

Miguel Nogueira, gerente da AVT adianta que “a prioridade número um sempre foi a população que servimos” e justifica dizendo que “a nossa dedicação à comunidade é inabalável e continuaremos a trabalhar incansavelmente para que tenha os serviços que ajudem ao seu bem-estar, prosperidade e desenvolvimento”.

Jornalista: Lara Torrado

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