O Tribunal de Mirandela decidiu, esta tarde, aplicar a medida de coação mais grave (prisão preventiva) à mulher de 30 anos de idade detida, ontem, pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Mirandela numa operação conjunta com a PSP e o Corpo da Guarda Prisional do Estabelecimento Prisional do Porto, pela suspeita da prática do crime de tráfico de estupefacientes.

A operação aconteceu na sequência de uma investigação que já tinha levado, em setembro do ano passado, à detenção de um casal responsável pela distribuição de haxixe nos concelhos de Mirandela e Mealhada.

Foram feitas diligências que permitiram perceber que a rede era dirigida através do estabelecimento prisional do Porto, por um individuo de 34 anos de idade, a cumprir pena por tráfico de estupefacientes, que tinha como suporte a sua companheira, residente no concelho do Porto e que agora vai ficar em prisão preventiva.

Nesta operação, foi apreendido diverso material que a GNR considera ser importante prova para o processo, nomeadamente, 9 telemóveis; 2 tablets, algumas doses de haxixe e cocaína e registos escritos de transações financeiras.

Ao que apuramos, esta medida de coação poderá vir a ser alterada para prisão domiciliária com pulseira eletrónica se a habitação da arguida tiver condições para tal.

Refira-se que o casal detido em setembro do ano passado, e que supostamente pertencia a esta rede, está em prisão preventiva.

Na altura a GNR de Mirandela apurou que o casal adquiria produto estupefaciente no distrito do Porto e fazia o seu transporte e subsequente revenda na cidade de Mirandela e no concelho da Mealhada, a clientes pré-estabelecidos.

No seguimento das diligências, foram realizadas duas buscas domiciliárias onde foi apreendido diverso material, entre eles mais de 1500 doses de haxixe, 34 comprimidos de ecstasy, LSD líquido e em gelatina, um computador portátil uma viatura e cerca de 53 mil euros em numerário.

Jornalista: Fernando Pires

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