Responsáveis de um banco na cidade de Bragança são suspeitos de estarem envolvidos na Operação Miríade. 

Segundo a TVI, o militar que geria a rede de tráfico de ouro, diamantes e droga com origem na República Centro-Africana, tinha cúmplices em duas entidades bancárias, uma delas em Trás-os-Montes, numa agência em Bragança. Já a outra seria em Linda-a-Velha, Oeiras.

Para além dos 10 detidos pela PJ na segunda-feira, as autoridades suspeitam ainda do envolvimento de três altos quadros da Caixa de Crédito Agrícola do Alto Douro, avançou a Lusa. 

Os responsáveis dos bancos são suspeitos de terem permitido que centenas de milhares de euros com origem criminosa circulassem por contas-veículo, abertas nas duas instituições bancárias sem fazerem qualquer alerta. 

Desta forma, os depósitos ou transferências não eram rejeitados, nem eram realizadas as comunicações de operações suspeitas ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) nem à Unidade de Informação Financeira da PJ, como é determinado por lei.

A TVI assegura ainda saber que após ter sido imposto às duas agências a quebra do sigilo bancário das contas associadas ao militar, os altos funcionários terão alertado o suspeito de que este estava a ser investigado.

Jornalista: Rita Teixeira 

Foto: Carlos Manuel Martins/Global Imagens 

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