A comitiva do Sport Clube Mirandela que viajou para a Madeira, na passada sexta-feira, só regressou esta madrugada, chegando à cidade mirandelense às quatro da manhã.

Recorde-se que a equipa alvinegra foi disputar a partida com o Nacional da Madeira para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, que acabou por perder, por 6-1, encontro que se realizou, no sábado, e tinha voo de regresso marcado para essa noite, mas acabou por ser cancelado, devido às más condições climatéricas no arquipélago.

Foram dois dias de espera e de pouca ou nenhuma informação por parte da companhia aérea. “Foi mau demais. Tínhamos marcado o voo de regresso para as nove da noite de sábado foi cancelado quatro horas depois e já quando nos encontrávamos no embarque dizendo-nos que só deveríamos ter voo quarta ou quinta-feira. De resto não deram mais nenhuma informação e ninguém quer saber o rombo que isto nos causou em termos financeiros”, lamenta o presidente do clube.

Carlos Correia fala em números concretos. “Esta situação custou ao clube cerca de 5 mil euros”, adianta o líder dos alvinegros, garantindo que vai exigir uma indemnização. “Vou expor o caso à federação e à companhia aérea, porque alguém tem de ser responsável por isto, porque o menos culpado é o clube”, diz.

O presidente do SC Mirandela lamenta ainda que esta situação tenha alterado o plano de treinos da equipa. “Os atletas tinham treino, ontem, mas a recuperação vai ser difícil para os jogadores que ainda por cima têm jogo no sábado e voltam a ter na quarta-feira”, acrescenta.

A insatisfação do presidente do Mirandela depois de a comitiva ter ficado retida na Madeira mais dois dias do que inicialmente estava previsto.

Entretanto, para amanhã, quarta-feira, está marcada uma Assembleia extraordinária do clube, para apresentação do relatório de contas de 2022 e para a atualização da numeração dos sócios.
A Assembleia está marcada para as 20,30 horas, no auditório pequeno do Centro Cultural.

Jornalista: Fernando Pires

Foto: SC Mirandela

Slider