Os tratamentos nas Termas de Chaves passam a beneficiar de um reforço no apoio financeiro concedido pelo Sistema Nacional de Saúde (SNS), graças ao novo regime de comparticipação que entrou em vigor no mês de outubro. A medida representa um importante reconhecimento do valor terapêutico das águas minerais naturais e pretende facilitar o acesso de mais utentes a cuidados de saúde prescritos e supervisionados por médicos.
Entre as principais alterações está o aumento do teto máximo de comparticipação, que passa de 95 para 110 euros por utente, bem como a ampliação da validade da prescrição médica, que atualmente é de um mês, mas será alargada para um ano a partir de 2026. A evolução do regime visa responder às necessidades dos doentes crónicos e funcionais, que encontram nas terapias termais benefícios comprovados.
O novo modelo mantém a comparticipação de 35% sobre o valor total dos tratamentos termais prescritos, agora com um limite anual mais elevado. O programa continua a prever tratamentos com duração mínima de 12 dias e máxima de 21. A prescrição é assegurada pelo médico de família do SNS, enquanto o plano terapêutico é definido pelo médico hidrologista da estância termal.
Com estas alterações, as Termas de Chaves reforçam a sua integração no SNS, consolidando o papel da medicina termal como complemento essencial na resposta a várias patologias. A medida constitui ainda uma oportunidade para aumentar o número de atos médicos e fisioterapêuticos realizados com recurso à água termal, beneficiando a população e valorizando o potencial terapêutico da região.
A Redação,
Fotos: DR



















