“JOGAMOS NUM BATATAL…..CHUTARAM DUAS VEZES À BALIZA  E FIZERAM DOIS GOLOS…FOI UMA EQUIPA A JOGAR E OUTRA A DESTRUÍR…ISTO É O TÍPICO DE UMA REGIONAL COM JOGADORES A MANDAREM-SE PARA O CHÃO”.

José Manuel Viage ficou agastado com a derrota, por 1-2,  da sua equipa, frente ao Mirandela, ontem, no estádio de São Sebastião, a contar para a 13ª jornada da Série A do Campeonato de Portugal.

O treinador do Montalegre, no final da partida, “disparou” em vários sentidos, começando pelo estado do relvado do São Sebastião. “Em primeiro lugar, jogamos num batatal. Depois, uma equipa que prima pela agressividade e na porrada e outra equipa a tentar construir que não teve a sorte do jogo porque mandamos uma bola no ferro, o Mirandela quase não jogou deixamos que fossem duas vezes à baliza e fizeram dois golos”, refere.

Viage classifica mesmo o futebol dos mirandelense como sendo típico do distrital. “Já não via isto no futebol há muito tempo. Isto é o típico da regional de se mandarem para o chão, de ficarem dois ou três jogadores caídos e uma agressividade excessiva”, adianta.

O treinador do Mirandela preferiu destacar a importância destes três pontos e “a qualidade de jogo” apresentada pela sua equipa na primeira parte. Já quanto ao segundo tempo, Rui Eduardo Borges considera que a expulsão de Kenedy, aos 58 minutos, “condicionou muito a equipa, que teve de sofrer para segurar a vantagem. Os meus jogadores foram uns autênticos guerreiros porque souberam lutar contra a adversidade de jogar com menos um durante tanto tempo”, diz.

O técnico alvinegro elogia o trabalho da empresa que está a tratar o relvado do São Sebastião: “Fez um trabalho excecional, porque o relvado aguentou-se muito bem e ainda se conseguiu ver alguns momentos de bom futebol”, conclui.

Jornalista: Fernando Pires 

Foto: zerozero.pt

Slider