A vice-presidente da bancada do Partido Socialista, Berta Nunes, congratulou-se, ontem, no Parlamento, pela coesão territorial ter sido um dos “grandes temas desta legislatura” e sublinhou que as medidas inscritas no Programa do Governo vão contribuir para “um país coeso, sustentável e moderno”.

Berta Nunes realçou medidas incluídas no capítulo da coesão territorial, como “a correção das assimetrias regionais” e que o Executivo compromete-se também com a continuação da redução das portagens nas autoestradas do interior, que foram introduzidas na altura da troika.

As ligações transfronteiriças também mereceram destaque. “Outro eixo de políticas importante é a valorização das regiões de fronteira com o objetivo de transformar toda a região transfronteiriça numa nova centralidade, com reforço de programas específicos no quadro comunitário como o Programa Transfronteiriço Espanha-Portugal (POCTEP), bem como reforço das ligações transfronteiriças, que já vemos acontecer no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com a inclusão da ligação Bragança-Puebla de Sanabria e a construção das pontes internacionais de Niza e Alcoutim”.

Quase a terminar o discuro, Berta Nunes, sublinhou que o Executivo manteve o Ministério da Coesão e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional – que no anterior Governo se denominava Valorização do Interior – em Bragança. “Este é um sinal importante, porque mantém a coesão territorial como uma política consistente desde o primeiro Governo de António Costa, em que foi criada a Unidade de Missão para a Valorização do Interior”, e, ao mesmo tempo, “simbólico”, porque “mostra que este Governo não governa só a partir do Terreiro do Paço, mas governa em proximidade e a partir de qualquer ponto do território nacional”.

Jornalista: Rita Teixeira

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